Se um dia deste meu ventre
brotarem árvores-filhos
que sejam fortes como os livros
a que tanto amo.
Que eu possa morar
nas dobras de suas páginas
e me escrever nas suas margens,
(como num rio)
que eu mergulhe em suas sendas minúsculas,
como nas entranhas das palavras.
Que meus filhos me amem,
como meus livros
e que não fiquem aprisionados
nas minhas estantes!
de Oração, Lívia Natália
[acontece, em certos momentos, em certos dias, haverem poemas que nos refazem, cá dentro,como que nos trazendo renascidos; hoje é um desses dias!]
ResponderExcluirum imenso abraço,
LB
Leonardo, que bom que trouxeste a Lívia!!!! É como se todas essas coisas morassem dentro de mim, só que não tinha como ler. Penso que sentimento, às vezes, nem tem nome, quanto mais explicação. Porém hoje, me senti traduzida...rs
ResponderExcluirOutro imenso abraço
Vânia Andrade