Que, diante de cada beleza,
o meu olhar inaugure detalhes,
ângulos, leituras,
que passaram despercebidos no olhar anterior.
Que eu me conceda a benção
de ter olhos que não se fechem
ao espetáculo precioso da natureza,
há milênios em cartaz,
com ou sem plateia.
Quero aprender a ser cada vez mais maleável comigo
e com os outros.
Desapertar a rigidez.
Rir mais vezes a partir do coração.
Ana Jácomo
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