06 agosto, 2013

Nunca amamos o suficiente



Pode ser que, em algum momento da vida (e pode ser até o seu) que precisemos fazer um inventário de nossas vidas.
Nele, precisamos relacionar nossas realizações. Talvez concluamos que, graças a Deus, tenhamos ido mais longe do que pensávamos.
Mesmo, nesta condição, pode ser que a nossa memória guarde tarefas que ainda precisamos realizar.
Pode ser um amigo com quem desejamos estar juntos, porque ele se encontra enfermo, mas não encontramos tempo de compartilhar afetos.
Pode ser uma dívida financeira, que vamos empurrando, sem saber o golpe que nos espera.
Pode ser um curso que deixamos para o próximo ano.
Pode ser uma viagem dos sonhos que continua habitante do território dos sonhos.
Pode ser uma lista de pessoas com quem nos comprometemos a orar e esquecemos.
Pode ser as coisas da casa que esperam por conserto.
Pode ser um vício que nos devore em fogo brando.
Vamos vivendo e algumas coisas vão ficando para trás, mas nem todas ficam para trás sem nos assombrar.

É hora de sacudir nossa alma. O que é passado fique lá. O que são pendências a serem resolvidas, que a mesma graça realizadora de Deus nos fortaleça para os atos de coragem que cada uma delas requer. A ninguém devamos nada, senão o amor, que nunca é suficiente.

Sempre podemos amar um pouco mais.
A nós mesmos, inclusive.

(Israel Belo de Azevedo)

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