07 abril, 2010





E, de repente, ela sentiu uma saudade. Mas uma saudade tão frágil e delicada que vinha destituída de qualquer expectativa de encontro. Era uma saudade seca, oca, sem necessidade de notícias (...)
A saudade, ela mesma, a palavra toda preenchida pela sensação, com rostos, cenários, detalhes tão íntimos, mas sem voz, sem qualquer barulho. Intransitiva e estéril. Fotografia sem foco. Desapegada como um monge. Um copo vazio.


Marla de Queiroz

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