16 abril, 2010


Se estou rodeado de silêncio, eu sou eu. E isso me basta.
Minha vida se dispersa continuamente. Como um rio que sai do leito e transborda sobre a terra. Então, tenho de abandonar muitas coisas e pensar no que é útil e bom. Só assim controlo as águas e as faço voltar ao seu leito. É como um pêndulo. Foi sempre assim. Já me acostumei a viver com essas inundações que arrasam tudo, e depois a calma, o controle, a solidão, o silêncio. É como uma longa aprendizagem.Infinita.
Desconfio que nunca se concluirá.


Pedro Juan Gutierrez

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