19 maio, 2010

É preciso amar o inútil.






Criar pombos sem pensar em comê-los,
plantar roseiras sem pensar em colher rosas,
escrever sem pensar em publicar,
fazer coisas assim, sem esperar nada em troca.

A distância mais curta entre dois pontos pode ser a linha reta,
mas é nos caminhos curvos que se encontram as melhores coisas da vida.

Pois é preciso amar o inútil porque no inútil está a beleza.



Trecho do romance "Ciranda de Pedra", de Lygia Fagundes Telles

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