21 junho, 2010


O escritor português José Saramago faleceu essa manhã(18 de junho de 2010). Teve uma noite tranquila, aí acordou e, enquanto tomava café ao lado de sua mulher, sentiu-se mal e logo após morreu. Rápido e indolor, como merecem todos aqueles que viveram bem.

Homens como Saramago provocam concordância e discordância, mantém nossa mente inquieta, e enquanto algumas pessoas não lidam bem com essa contradição, eu vibro: não aplaudo a apatia. Prefiro que alguém me enerve a alguém que me faz pegar no sono.

Saramago era um homem que mantinha as pessoas acordadas. Morreu aos 87 anos, não era um garoto, mas sempre é cedo para partir, ainda mais quando se trata de alguém que ainda produzia, pensava, amava, vivia. Tanta gente por aí que não vive.

Que bom que os livros ficam.



Martha Medeiros

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