05 dezembro, 2010


"É uma dor mais amena, quase imperceptível.

Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’

propriamente dita. É uma dor que nos confunde.

Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos

deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por

ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos,

que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”."


(Martha Medeiros)

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