A mulher de trinta anos é talvez o título mais conhecido de Honoré de Balzac. Foi este romance que originou o termo "balzaquiana" para designar mulheres mais maduras. Neste livro o autor penetra de maneira ampla e generosa na alma feminina, a ponto de merecer de sua amiga Zulma Carraud as seguintes linhas: "Você tem uma inteligência do coração das mulheres que nunca foi dada a nenhum outro homem... nunca um homem conseguiu entrar mais fundo na existência delas...". Balzac, em A mulher de trinta anos, foi um precursor do feminismo, ao mostrar Julie, a infeliz heroína, às voltas com problemas fundamentais da vida amorosa e sentimental das mulheres e com o fracasso do casamento.
Conforme apontaram os críticos Gabriel Hanotaux e Georges Vicaire, "Balzac prestou às mulheres um serviço imenso, que elas nunca lhe poderão agradecer suficientemente, pois duplicou para elas a idade do amor... Curou o amor do preconceito da mocidade".
Honoré de Balzac nasceu em Tours, França, em 1799 e morreu em Paris em 1850.
É tão absurdo dizer que um homem não pode amar
a mesma mulher toda a vida,
a mesma mulher toda a vida,
quanto dizer que um violinista
precisa de diversos violinos para tocar a mesma música.
*
É tão natural destruir o que não se pode possuir,
negar o que não se compreende,
insultar o que se inveja.
*
Quando todo o mundo é corcunda,
o belo porte torna-se a monstruosidade.
*
Sentir, amar, sofrer, devotar-se,
será sempre o texto da vida das mulheres.
*
Nas grandes crises,
o coração parte-se ou endurece.
*
Da maciez de uma esponja molhada até à dureza de uma pedra-pomes,
existem infinitas nuances.
Eis o homem.
Oiii
ResponderExcluirTem selinho pra você no "Pequenas Epifanias".
Bjoooo