16 fevereiro, 2012

O Salto





“Se tivermos cuidado e sorte – sobretudo, talvez, sorte – quem sabe, dê certo? Não é fácil. Tampouco impossível. E se existe essa centelha quase palpável, essa esperança intensa que chamamos de amor, então não há nada mais sensato a fazer do que soltarmos as mãos dos trapézios, perdermos a frágil segurança de nossas solidões e nos enlaçarmos em pleno ar. Talvez nos esborrachemos. Talvez saiamos voando. Não temos como saber se vai dar certo – o verdadeiro encontro só se dá ao tirarmos os pés do chão –, mas a vida não tem nenhum sentido se não for para dar o salto”.




Antônio Prata

2 comentários:

  1. Débora, tem coisas que vão lá no fundo né? Quando li esse texto me vi em várias partes dele...não pude deixar de postar.

    Beijo meu

    Vânia Andrade

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