13 março, 2013

Soneto do amigo





Hoje foi um dia corrido, assim como tem sido a minha semana. Cheia de pendências no trabalho que precisavam ser colocadas em dia. Telefones, emails, chefes, clientes...e dentro deste cenário, recebo esse carinho de um amigo. Com certeza, mudou a cara do meu dia.


Enfim, depois de tanto erro passado

Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica




Vinicius de Moraes

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