
Quanto tempo demora?
- perguntou ele.
- Não sei. Um pouco.
Sohrab deu de ombros e voltou a sorrir, desta vez era um sorriso mais largo.
- Não tem importância. Posso esperar. É que nem maçã ácida.
- Maçã ácida?
- Um dia, quando eu era bem pequenininho mesmo, trepei em uma árvore e comi uma daquelas maçãs verdes, ácidas. Minha barriga inchou e ficou dura feito um tambor. Doeu à beça. A mãe disse que, se eu tivesse esperado as maçãs amadurecerem, não teria ficado doente. Agora, quando quero alguma coisa de verdade, tento lembrar do que ela disse sobre as maçãs.
O Caçador de Pipas
Olá Vânia, me desculpe a intromissão, mas li seu comentário em uma postagem no blog "língua do pé" de Nonato e fiquei lisonjeada. Seu blog é muito bacana.
ResponderExcluirUm abç.
Valéria Lourenço.
Olá Valéria,
ResponderExcluirA sua delicadeza em vir aqui demonstra que eu estava correta. Adorei o seu texto, viajei em suas palavras.
Abraço